Já se perguntou como o Homem deixou de andar descoberto e passou a se utilizar de diversas fibras para se aquecer, cobrir suas partes vulneráveis, identificar sua classe social e, hoje, expressar sua identidade? Pois bem, entender um pouco esse processo é entender a história dos tecidos e da moda.

Os surgimento dos tecidos

Estima-se que o ser humano utiliza tecidos desde a pré história. Existem registros datando de 4000 a.c. que mostram o uso das fibras naturais como uma forma de se aquecer e demonstrar poder e riqueza.

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O linho na idade antiga

O linho é um tecido da família das lináceas, e é até hoje considerado um dos mais nobres do mundo. No Egito antigo, era usado para vestir Faraós como um símbolo de riqueza e poder. Logo o tecido se espalhou mundo afora, e foram os romanos os primeiros a cultivá-lo em solo europeu.

A lã na idade antiga

A lã, em forma de pele de carneiro já era usada desde as épocas pré históricas. Porém, foi na mesopotâmia com a sedentarização do homem e a domesticação das ovelhas que a lã começou a ser utilizada como tecido de fato. Para além das vestimentas, tapetes e ornamentos eram feitos com o material. 

A tecelagem na idade antiga

Nessa época, não havia tear de nenhum tipo. Assim, os fios eram amarrados em galhos de árvore e o próprio corpo do tecelão era usado para passar os fios entre um e outro e criar a trama. 

O algodão na Índia

É no continente asiático que se originam as primeiras peças de algodão. Foi conhecido como lã de árvore ou ouro branco, e hoje é a fibra mais usada no mundo. Apesar de ter surgido na Índia, é também originário da Etiópia e logo tomou conta do Egito, onde, ao ser plantado às margens do rio Nilo, se tornou mundialmente famoso por sua força e maciez. 

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A seda na China

A seda é um tecido presente no que conhecemos como casulo do Bicho da Seda. Reza a lenda que sua descoberta foi feita por uma princesa chinesa, que se encantou com os fios brilhantes e finos que envolviam a lagarta, e desejou poder se vestir com eles também. Assim, como símbolo de poder e luxo, nasce a seda na China.

Entretanto, não foi só na nação que ela teve sucesso. Sua demanda era tamanha que ela deu origem ao que ficou conhecida como Rota da Seda, um percurso que trocava o tecido com o Ocidente. Até os dias atuais, a seda é um nobre tecido visto como símbolo de status. 

A revolução têxtil

Esse poderia ter sido um dos nomes do que conhecemos como Revolução Industrial. Ainda que houvesse avanços nas técnicas, como o desenvolvimento de teares mais eficazes, toda a tecelagem era feita de forma exclusivamente manual até esse momento. Com o avanço da indústria e das máquinas, tudo passou a ser feito de forma extremamente mais eficiente, o que causou uma maior demanda por tecidos do que oferta de matéria prima. 

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Os tecidos sintéticos

Tecidos como poliéster, lycra e viscose surgem como uma consequência do período da revolução industrial, feitos em larga escala para atender a crescente demanda por tecidos, e de tipos variados, como os adequados à prática de atividade física. 

Diferentemente das fibras naturais, eles têm menor durabilidade e não costumam ser símbolos de status social, pois vieram em um momento para se adequar ao consumo das grandes massas. 

Os tecidos nos dias atuais

Na era pós revolução industrial, a produção de tecidos é feita quase que inteiramente de maneira industrial. 

Aqui na DDX, nós nos preocupamos com nossos tecidos desde sua origem: por isso trabalhamos com algodão com certificação BCI, tinturaria ecológica, e diversos outros aspectos que garantem sustentabilidade ecológica, social e econômica à nossa fábrica.

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